domingo, 30 de setembro de 2012

CHICO XAVIER O MAIOR MÉDIUM DO BRASIL

 CHICO XAVIER:

Francisco Cândido Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 — Uberaba, 30 de junho de 2002), nascido comoFrancisco de Paula Cândido e mais conhecido popularmente por Chico Xavier, notabilizou-se como médium .

Nascido em Pedro Leopoldo, cidade do interior de Minas Gerais, era filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Educado na fé católica, Chico teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passa então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, somente ganhou maior clareza em finais de 1931.

O seu nome de batismoFranciso de Paula Cândido foi dado em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, substituido pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que rompeu com o catolicismo e escreveu seus primeiros livros e mudado oficialmente em abril 1966, quando da segunda viagem de Chico aos Estados Unidos.

Ficou órfão de mãe aos cinco anos de idade. Seu pai se viu obrigado a entregar alguns dos seus nove filhos aos cuidados de pessoas amigas e Chico Xavier ficou com sua madrinha, mulher nervosa que o maltratava cruelmente.

Nos seus momentos de angústia, um anjo de Deus, que fora sua mãe na Terra, o assistia, quando, desarvorado, orava nos fundos do quintal: "Tenha paciência, meu filho! Você precisa crescer mais forte para o trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar".

O menino aprendeu a apanhar calado, sem chorar. Diariamente, à tarde, com vergões na pele e o sangue a correr-lhe em delgados filetes pelo ventre, ele, de olhos enxutos e brilhantes, se dirigia para o quintal, a fim de reencontrar a mãezinha querida, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração. Algum tempo depois, terminou seu martírio.

Seu pai casou-se novamente e sua madrasta, alma boa e caridosa, o recolheu carinhosamente, a ele e a todos os irmãos que estavam espalhados. A situação era difícil. A guerra acabara e graçava a gripe espanhola. O salário do chefe da família dava escassamente para o necessário e os meninos precisavam estudar. Foi então que a boa madrasta teve uma idéia: plantar uma horta e vender os legumes. Em algumas semanas, o menino já estava na rua com o cesto de verduras. Desta forma, conseguiram encher o cofre e voltar a frequentar as aulas.

Em janeiro de 1919 Chico Xavier começou o ABC. Com a saída do chefe da casa para o trabalho e das crianças para a escola, a madrasta era obrigada, algumas vezes, a deixar a casa a sós, pois precisava buscar lenha à distância. Foi então que surgiu um problema: a vizinha, se aproveitando da ausência de todos, passou a colher a verduras e, sem verduras, não haveria dinheiro para as despesas da escola. Preocupada, a madrasta, não querendo ofender a amiga, pediu a Chico Xavier que, pedisse um conselho ao espírito de sua mãe. À tardinha, o menino foi ao quintal e rezou como fazia sempre que queria conversar com sua mãe e lhe contou o problema. Sua mãe lhe disse que realmente não deviam brigar com os vizinhos e lhe deu uma sugestão: toda vez que sua madrasta se ausentasse, que desse a chave de casa à vizinha, para que ela tomasse conta da casa.

Dessa forma, a vizinha, responsável pela casa, não tocou mais nas hortaliças. Passados todos esses problemas, o menino não viu sua genitora com tanta frequência. Mas passou a ter sonhos. À noite, levantava-se agitado e conversava com locutores invisíveis. De manhã, contava as peripécias de pessoas mortas, coisas que ninguém podia compreender! O pai resolveu levá-lo ao vigário de Matozinhos, que, após ouvi-lo, recomendou que o garoto não lesse mais jornais, revistas, livros. Disse-lhe que ninguém volta a conversar depois da morte e que era o demônio que lhe estava perturbando.

O menino chorava nos braços de sua madrasta, criatura piedosa e compreensiva. Ao conversar com sua mãe, triste por não ser compreendido por ninguém, escutou dela que precisava modificar seus pensamentos, que não deveria ser uma criança indisciplinada, para não ganhar antipatia dos outros. Deveria aprender a se calar e que, quando se lembrasse de alguma lição ou experiência recebidas em sonho, que ficasse em silêncio.

Precisava aprender a obediência para que Deus, um dia, lhe concedesse a confiança dos outros. E durante 7 anos consecutivos, de 1920 a 1927, ele não teve mais qualquer contato com sua mãe. Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja. Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente à missa e acompanhava as procissões.

Em 1923 terminou o curso primário, no Grupo. Levantava-se às seis da manhã para começar, às sete, as terefas escolares e entrando para o serviço da fábrica às três da tarde, para sair às onze da noite. Em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho ia das seis e meia da manhã às oito da noite. As perturbações noturnas continuaram. Depois de dormir, caía em transe profundo. Em 1927 uma de suas irmãs caiu doente. Um casal de espíritas, reunido com familiares da doente, realizaram a primeira sessão espírita que teve lugar na casa. Na mesa, dois livros: "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. Pela mediunidade de D. Carmem, sua mãe manifestou-se: "Meu filho, eis que nos achamos juntos novamente. Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra com seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos. " A primeira e única professora de Chico que descobriu sua mediunidade psicográfica foi D. Rosália.

Fazia passeios campestres com os alunos que deveriam, no dia seguinte, levar-lhe uma composição, descrevendo o passeio. A de Chico tirava sempre o primeiro lugar. Desconfiada, D. Rosália, um dia, fez o passeio mais cedo e, na volta, pediu que os alunos fizessem a composição em sua presença. Chico, novamente, tira o primeiro lugar, escrevendo uma verdadeira página literária sobre o amanhecer e daí tirando conclusões evangélicas. Rosália mostrou aos amigos íntimos a composição e todos foram unânimes em reconhecer que aquilo, se não fora copiado, era então dos espíritos. Ao entrar para o funcionalismo público, como datilógrafo, na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, começa a demonstrar sua admiração pela natureza. Distante 6 quilômetros da cidade, em contato com a natureza, ama até as pedras e os montes pensativos.

Vê em tudo poesia e oração, trata as árvores como irmãs e compreende como poucos a alma do grande todo. Vê em tudo poesia e vida, verdade e luz, beleza e amor e, acima de tudo, a presença de Deus! Em maio de 1927 foi realizada a primeira sessão espírita no lar dos Xavier, em Pedro Leopoldo. Em junho do mesmo ano foi cogitada a fundação de um núcleo doutrinário. Em fins de 1927 o Centro Espírita Luiz Gonzaga, sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da instituição, estava bem frequentado. As reuniões se realizavam às segundas e sextas-feiras. A nova sede do Grupo Espírita Luiz Gonzaga foi construída no local onde se erguia, antigamente, a casa de Maria João de Deus, genitora de Chico Xavier. Em 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira atuação do serviço mediúnico, em público. Seu primeiro livro psicografado foi publicado em 1931. Em 1931, Chico passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além -Túmulo", que foi lançado em julho de 1932. Em 1950, Chico Xavier havia recebido, pela sua psicografia, mais de 50 ótimos livros. Vivia no apogeu de triunfos mediúnicos. Estava conhecidíssimo no Brasil e no mundo inteiro.

O Parnaso de Além Túmulo, por si só, valia pelo mais legítimo dos documentos, validando-lhe o instrumental mediúnico, o mais completo e seguro que o Espiritismo tem tido para lhe revelar as verdades, inclusive o intercâmbio das idéias entre os dois Mundos. Além disso, recebera romances , livros e mais livros, versando assuntos filosóficos, científicos e, sobretudo, realçando o espírito da letra dos Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições consoladoras e imortais do Livro da Vida. Em 5 de janeiro de 1959 mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Deu ele, então, início à famosa perigrinação.
Aos sábados, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", o bondoso médium visitava alguns lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga, acompanhado por grande número de pessoas afinizadas. Sob a luz das estrelas e de um lampião que seguia à frente, iluminando as escuras ruas da periferia, ia contando fatos de grande beleza espiritual. A cidade de Uberaba, desde a sua vinda para cá, transformou-se num pólo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior, que aqui aportam com o objetivo de conhecer o médium. Aqueles que conhecem a sua vida e a sua obra não medem distâncias para vê-lo. Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico serviço do esclarecimento e reconforto pessoais aos que o procuram. Os direitos autorais de seus livros publicados, em torno de 340, são cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades.

Quanto à fortuna material, ele continua tão pobre quanto era. Chico é um homem aposentado e recebe somente os proventos de sua aposentadoria. Do ponto de vista espiritual, Chico Xavier é, a cada dia que passa, um homem mais rico: multiplicou os talentos que o Senhor lhe confiou, através de seu trabalho, de sua perseverança e da sua humildade em serviço. Com a saúde debilitada, Chico Xavier vem confirmando, nos últimos tempos, a sua condição de um autêntico missionário do Cristo, pois impossibilitado de comparecer às reuniões do Grupo Espírita da Prece, ele tem reunido as forças que lhe restam para continuar, em casa, a tarefa da psicografia. E, embora debilitado, continua de ânimo firme e a alma com grande capacidade de trabalho. Chico Xavier ama a tarefa que o Senhor lhe concedeu

Artigo Especial: Chico Xavier morre em Uberaba aos 92 anos (30/06/2002 - 21h03)
Chico Xavier, o médium brasileiro mais famoso, morreu no início da noite deste domingo, na cidade mineira de Uberaba (494 km de Belo Horizonte), aos 92 anos. Ele foi encontrado no quarto pelo filho adotivo, Eurípedes Humberto. Segundo a família, ele sofreu uma parada cardíaca, após reclamar de dores no peito e nas costas durante a manhã. Autor de mais de 400 livros, lançados por editoras espíritas e traduzidos para vários idiomas, Chico Xavier personifica o espiritismo no Brasil. Popular, era sempre visitado por artistas e políticos. Recebia todos com um sorriso e um beijo na mão. O velório deverá ser no Centro Espírita Casa da Prece, em Uberaba.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BIOGRAFIA - ALLAN KARDEC

ALLAN KARDEC

(Denizard Hyppolyte Léon Rivail)* 1804 -   +1869

O menino de olhos claros, de personalidade enérgicae perseverante.
Allan Kardec era uma pessoa totalmente oposta aoprotótipo de um místico ou de um iluminado. Homemmuito inteligente, de temperamento calmo, racional elógico, nunca possuiu nenhum tipo de mediunidade.Embora tido pelos espíritas como um missionário,jamais se proclamou como tal. Sua doutrina não éproduto de uma tese pessoal, de cunho personalista, elaborada por revelação em algum "lugar santo", isolado, após alguma super experiência mística esolitária, totalmente subjetiva.
Nascido em Lyon, França, em 3 de Outubro de 1.804 no seio de uma família simples de juízes e advogados, batizado como Denizard Hyppolyte Léon Rivail.
O pequeno Rivail nasceu em uma época de gravesagitações políticas, conflitos sociais e religiosos, nãoapenas na França, mas em todo o mundo. Era aépoca de Napoleão I. Os franceses sofriam o peso deintermináveis chacinas e toda a Europa se transformara em sangrento campo de batalha.
O materialismo, a descrença, a intolerância religiosapredominavam. Os membros proeminentes do clero,com raras exceções, compartilhavam avidamente daroda dos interesses mundanos, tragicamente esquecidos do exemplo do Sublime Nazareno, dequem se auto-intitulavam legítimos representantes na Terra.
Aos 12 anos, Rivail concluiria seus estudos em suaamada Lyon. Seus pais, desejosos em lhe oferecerboa educação, vivendo o clima das lutas religiosasreinantes na França de então, entenderam por bemconfiar o único filho ao famoso educador Johann Heinrich Pestalozzi, o mais sábio, respeitado ecélebre professor daquele tempo, precursor damoderna educação, da chamada "escola ativa" efundador da primeira escola profissional do mundo, na Suíça.


O jovem professor Rivail, seu Instituto e suas obras.
Em 1824 retornaria para Paris, França, e se dedica ao ensino e a publicação de obras pedagógicas que seriam umgrande sucesso, levando na intimidade de sua alma, as lições inesquecíveis do grande educador, cuja influênciamoral jamais deixaria de inspirá-lo, durante todos os grandes momentos de sua vida missionária.
Em 1825, já falava 6 línguas quando ele abriu sua própria escola de primeiro ano, seguindo-se em 1826 daabertura do Instituto Técnico Rivail que ensinava física, matemática, astronomia, anatomia comparada e retórica. Redigiu também uma séria de livros sobre assuntos diversos para a Universidade da França, e continuando aperseguir a realização de suas obras de ensino, que ao por volta do ano de 1840 era um educador reputado e respeitado que poderia simplesmente viver da renda de seus livros pelo resto dos seus dias.

Em 1832 aos 27 anos, casa-se com distinta professora, a senhorita Amelie Boudet, uma jovem culta, poetisa e pintora que conhecera no "Instituto Educacional Técnico". Lecionava letras e belas-artes.

Em 1854 Rivail, com 50 anos, é um mestre respeitado, escritor reconhecido com obras didáticas adotadas pelaUniversidade da França. Equilibrado, sua mente está amadurecida e o coração sereno e compassivo, pronto paradar início ao cumprimento da missão que haveria de desempenhar.
Até então, não havia tido nenhum interesse pelas manifestações espíritas que a França e toda a Europa voltavam a atenção para os fenômenos das chamadas "mesas girantes". Pessoas de todos os níveis culturais e sociais,indiferentemente de suas convicções religiosas, estavam às voltas com sessões em que se realizavam fenômenosde efeitos físicos.

Nessas sessões, as mesas eram movimentadas por entidades espirituais, respondendo, por códigos, às perguntasfeitas pelos participantes. Muitas pessoas sérias, orientadas por espíritos bondosos e sábios, obtinhamcomunicações elevadas e interessantes. Mas em geral, esses fenômenos se davam para o divertimento dos salõesparisienses, alheios para compreender a extensão do novo fenômeno.
A desmistificação do conhecimento secreto.
Foi o magnetizador Fortier quem falou ao professor Rivail sobre esses espantosos fatos mediúnicos. Outro amigo,companheiro de juventude, um corso de nome Carloti, também chamou-lhe a atenção sobre tais acontecimentosinexplicáveis. Em razão de sua mentalidade crítica e científica, o respeitado professor manteve-se reservado edistante.
Até que um dia, no lar dos amigos sr. Pârtier e senhora Plainemaison, pela primeira vez, assiste a diversosfenômenos mediúnicos, onde as mesas saltavam e corriam, sozinhas. O que o professor via em casa de seusamigos, repetia-se por todas as partes do mundo. Mas os assistentes, com raras exceções, pareciam nãocompreender o alcance de tudo aquilo, fazendo dessas reuniões um passatempo ocioso e fútil.
Mais tarde, diria Allan Kardec: "Entrevi naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daquelesfenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim mesmo investigar afundo". Assim se inicia um trabalho de monge que se seguiria durante 2 anos.
É interessante observar que a excelência doutrinária inegável do Espiritismo, codificado por Allan Kardec deve-se,em sua quase totalidade, à mediunidade de quatro meninas que foram: Caroline e Julie Boudin (16 e 14 anos,respectivamente), Ruth Japhet e Aline Carlotti— verdadeiros anjos reveladores da nova mensagem do Céu paraos dias futuros.


Assim, Rivail mudaria o rumo dos experimentos, dirigindo perguntas filosóficas, recolhendo informações, comparando-as, categorizando-as. Em sessões especiais, utilizaria a mediunidade de duas meninas, filhas de seuamigo Boudin, Caroline e Julie, quando recebe a maior parte dos ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos. No decorrer dos fatos, um grupo de pesquisadores que já havia acumulado mais de 50 cadernos com comunicaçõesrecebidas, lhe pede para que as revisem e ordenem. Recusa-se inicialmente mas em seguida empreende estatarefa monumental que culminaria com a publicação do Livro dos Espíritos, assim mesmo entitulado a pedido dosespíritos para bem marcar a sua origem.
A mensagem do antigo druida para as gerações futuras.

1857 – Em Abril por ocasião do lançamento de O Livro dos Espíritos , o professor Rivail resolveu apresentá-lo apúblico com o seu antigo nome gaulês Allan Kardec, nome que lhe foi revelado por um espírito guia e que tinhasido seu discípulo quando ele foi um sacerdote gaulês, um druida, numa existência anterior, ao tempo de Júlio César, na Gália (na verdade, antigo nome do território francês).

1858 – 1º de Janeiro surge a Revista Espírita, dirigida pessoalmente por Allan Kardec, até sua desencarnação,em 1869. Três meses depois, é fundada a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, e neste mesmo ano, Kardec publica um pequeno livro de esclarecimentos doutrinários denominado Instruções Práticas sobre asManifestações Espíritas.

1859 – Mais uma obra do codificador é trazida à lume: O que é o Espiritismo, uma introdução aos estudos dadoutrina.

1861 – Nos primeiros dias do ano, o infatigável missionário publica outra obra: O Livro dos Médiuns. Considera-o como sendo "a continuação de O Livro dos Espíritos", pois também neste, os ensinamentos pertencem aosespíritos.

1862 – Em 15 de Janeiro aparece um pequeno livro intitulado O Espiritismo em Sua Expressão Mais Simples,também de autoria do antigo druida. Trata-se de uma síntese da Doutrina, escrita com simplicidade, "ao alcancede qualquer inteligência", esclarece o missionário. De suas viagens aos espíritas de Bordeaux e Lyon se originamais duas publicações: Viagem Espírita de 1862, e Refutações às Críticas contra o Espiritismo.

1864 – Kardec publica uma pequena brochura: Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas e também a obra quese consiste em verdadeiro tratado moral dos ensinamentos de Jesus: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

1865 – Em agosto é publicado pela Livraria Espírita de Paris seu novo livro:O Céu e o Inferno – A Justiça deDeus Segundo o Espiritismo. Explica o codificador que o homem carrega dentro de si a necessidade de crer, maspara que essa crença satisfaça a seus anseios,ela deve corresponder às suas necessidades intelectuais.

1868 – O grande missionário publica uma obra de grande valor científico: "A Gênese — Os Milagres e asPredições Segundo o Espiritismo". Nesta obra o codificador deixa o campo exclusivamente doutrinário paraevidenciar as relações do Espiritismo com a ciência.
O retorno à Vida Maior.

Allan Kardec planeja muitas coisas em favor da Doutrina. Intenciona escrever novas obras e construir uma casa-abrigo para os trabalhadores do Espiritismo que envelhecessem sem recursos. Com as economias provenientes desuas obras pedagógicas, comprara um terreno na Avenida Ségur.
No dia 31 de março de 1869, entre 11 e 12 horas da manhã, ao atender a um visitante que lhe solicita umexemplar da "Revista Espírita", repentinamente, a velha enfermidade do coração liberta seu grandioso espírito.

Conclusão: A possibilidade de ser e tornar-se cada vez mais e melhor.
A mensagem espírita, bem compreendida em teoria e prática, descortina a seus adeptos um vasto horizontereligioso-filosófico-científico, proporcionando um gradativo refinamento de cogitações e conseqüente elevação deaspirações.
Uma educação espiritual consistente, não coercitiva, racional e consoladora — este é o legado de Allan Kardec, oantigo druida ressurgido. Sua mensagem é destinada às gerações futuras, mais despojadas e sublimadas pela dordo milenar desengano resultante da pertinente transgressão às leis divinas. Estas gerações compreenderão aTerceira Revelação, pois que a viverão em profundidade. A evidência da vida ultrafísica se imporá, irrefutavelmente, convergindo a humanidade para a religião interior, cósmica, referida por Jesus como a que seria vivenciada "em espírito e verdade" — unificando o rebanho disperso em torno do único Pastor.

Vídeo - Programa Pinga-Fogo Com Chico Xavier - Fala Sobre Alimentação Carnivora


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vídeo - Mensagem de Chico Xavier - Alegria

Alegria Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.  Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.  A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.  Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.  Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.  Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.  A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.  Autor: Meimei Psicografia de Chico Xavier

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Allan Kardeck - O Livro dos Espíritos

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domingo, 2 de setembro de 2012

Participe para concorrer as Obras de Allan Kardeck

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