sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Medicina Espiritual


A Medicina Espiritual considera o ser como um todo, constituído de corpo e alma”.
A Medicina espiritual pode ser entendida como a humanização das ações médicas em todas as fases do atendimento do doente, e se baseia em dois princípios fundamentais: ser exercida com amor, e reconhecer que o ser humano é formado basicamente de corpo e alma.
E tanto o corpo como a alma estão sujeitos a apresentar distúrbios relacionados à saúde, como explica André Luiz, na obra intitulada “No Mundo Maior”, página 112, 4º parágrafo: “Se existem múltiplas enfermidades para as desarmonias do corpo, outras inúmeras há para os desvios da alma”.
Os doentes são almas viventes, passando por dificuldades e pelas dores e sofrimentos orgânicos ou psíquicos que apresentam, esperando encontrar nos profissionais da saúde a atenção que necessitam, o atendimento eficaz, cuja tônica de relacionamento deve ser o amor fraterno.

Considerando os diferentes aspectos da Medicina atual e o estado insatisfatório da saúde dos seres humanos, Emmanuel, no livro de mesmo nome, página 124,1º parágrafo, diz: “A Medicina do futuro terá de ser eminentemente espiritual, posição difícil de ser atualmente alcançada, em razão da febre maldita do ouro; mas os apóstolos dessas realidades grandiosas não tardarão as surgir nos horizontes acadêmicos do mundo.
A Medicina já alcançou um elevado patamar de progresso em todos os campos de suas realizações e deverá progredir ainda mais. Poderá descobrir recursos cada vez mais aprimorados para o diagnóstico e tratamento das doenças, mas não resolverá os problemas da saúde, no sentido lato das patologias orgânicas e espirituais, enquanto os seres humanos não reconhecerem a necessidade de harmonizar-se com as leis da Natureza, aprendendo a amar o próximo como a si mesmos, e reconhecerem a realidade da alma que constitui a raiz de igualdade entre todas criaturas.
O amor não é atributo da alma, mas uma poderosa energia que emana do Criador, se expande por todo o Universo e foi vivenciado por Jesus, que deixou seus ensinamentos gravados no Evangelho.
O poder terapêutico do amor não é segredo nem constitui privilégio de ninguém.
Para melhor avaliar o alcance da Medicina Espiritual, basta penetrar nos novos conceitos que se tem do ser humano, em face ao conhecimento dos atributos da alma, a qual tanto pode causar doenças como promover a saúde. No livro “Conversando com a Doença”, Kreinheder diz, nas páginas 30 e 31: “A alma é minha parte mais verdadeira. A alma em si é onde o humano e o divino se encontram e se tocam.
Embora a Medicina Espiritual possa parecer um retorno ao tempo em que as atividades médicas eram exercidas pelos sacerdotes, ela se apresenta, atualmente, com características diferentes.
Pela contribuição da ciência e da espiritualidade, resplandece um novo campo de atuação na vida humana, e o pensamento realiza um salto quântico para a Medicina do terceiro milênio em que o amor deverá participar em todas as fases das ações médicas. É reconhecida a importância e a eficácia do tratamento tradicional, baseado em medicamentos de valor comprovado, valorizando as clínicas médica e cirúrgica e suas diferentes especialidades.
Mas também há que se reconhecer que não existe ação terapêutica tão esplêndida como quando o pensamento do profissional da saúde alcança o âmago da alma do paciente, despertando-o para o propósito de vencer as dificuldades, acreditando na orientação instituída.
A Medicina Espiritual considera o ser humano como um todo, constituído de corpo e alma.
A ação terapêutica através da palavra deve alcançar o paciente no seu "eu interior”, no seu “eu de dentro”, capaz de realizar a cura integral, de maneira consciente.
Há doentes da alma que muitas vezes apresentam sérios distúrbios psíquicos ou orgânicos persistentes, que se prolongam durante anos e que são apenas atenuados pelos tratamentos tradicionais instituídos.
Apresentam sintomatologia própria ou de males físicos, como dores que se deslocam de um lugar para outro, convulsões epileptiformes, dispnéia, taquicardia, cólicas uterinas, males que se acompanham de depressão e de medos que podem chegar ao desespero e ao pânico.
São, certamente, para os doentes dessa natureza que se aplicam os ensinamentos de Allan Kardek, no livro “O Céu e o Inferno”, página 85: “Esta lei explica o insucesso da Medicina em certos casos. Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, todo esforço para modificá-lo se nulifica ante as disposições morais do Espírito, opondo-lhe uma resistência inconsciente que neutraliza a ação terapêutica. Portanto, é sobre a causa primordial que se deve atuar. Isto prova ainda uma vez a necessidade, para a arte de curar, de levar-se em conta a influência espiritual sobre os organismos.
E, finalizando, ficam as palavras de sir William Osler, que no início do século XX já dizia: “A Medicina Espiritual virá como aquisição natural da nova humanidade, cujo exercício será realizado pelo amor e pela eqüanimidade.

domingo, 18 de novembro de 2012

OUÇA OS SALMOS DA BÍBLIA SAGRADA

Sugestão dos Salmos

Salmo 131 - Para se livrar do orgulho e aprender a viver com humildade, praticando e repassando conhecimentos para os necessitados.

Salmo 25 - Para sintonizar à distância pessoas e objetos desaparecidos, que se deseja encontrar e não se sabe onde estão.

Salmo 98 - Para ter sempre a presença dos anjos e santos, respeitando o nome de Deus e observando as suas obras e bênção para a humanidade.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Saco de Carvão

O pequeno Zeca, um menino de oito anos, entra em casa, após a aula, batendo forte os pés no assoalho. 
Seu pai ao ver aquilo chama o menino para conversar e 
Zeca fala irritado:

-Pai, estou com muita raiva do Juca, ele me humilhou na frente dos meus amigos. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. Desejo tudo de ruim para ele.

Caminham até o quintal da casa onde o pai guardava um saco cheio de carvão.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

-Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra.
O varal com a camisa estava longe e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe se aproxima e pergunta:

-Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

-Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

Ao se ver na frente de um grande espelho, Zeca toma um susto.
Só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então lhe diz ternamente:

-Filho, você viu que a camisa quase não se sujou. Entretanto, olhe só para você! O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras, que viram ações e tornam-se hábitos.
Moldam o seu caráter controlando o seu destino

Autor Desconhecido

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Chico Xavier - Os Animais

"Estes seres que são nossos irmãos menores e necessitados, do planeta, não nos encaram como superiores, generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis. Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da natureza, mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiarem em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir, com o raciocínio embrionário, onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão".

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

ANJOS GUARDIÃES

Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Siddhartha Gautama - BUDA


O Buddha

Buda (sânscrito-devanagari: बुद्ध, transliterado Buddha, que significa Desperto, Iluminado, do radical Budh-, "despertar") é um título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal redescoberta aos demais seres. "A verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais. Tornando-se consciente dessas características da realidade, seria possível viver de maneira plena, livre dos condicionamentos mentais que causam a insatisfação, o descontentamento, o sofrimento.

Sidarta nasceu no ano de 560 aC e era filho de um rei do povo Sakhya que habitava a região da fronteira entre a Índia e o Nepal. Buda viveu durante o período áureo dos filósofos e um dos períodos espirituais mais incríveis da história; foi contemporâneo de Heráclito, Pitágoras, Zoroastro, Jain Mahavira e Lao-Tsé.

No palácio, a vida de Gautama era cercada de conforto e paz. Casou e teve um filho, mas vivia totalmente protegido de contato com o exterior, por ordem de seu pai. Uma tarde, fugindo dos portões do palácio, o jovem Gautama viu 3 coisas que iriam mudar sua vida:
Um ancião que, encurvado, não conseguia andar e se apoiava num bastão, um homem que agonizava em terríveis dores devido a uma doença interna, um cadáver envolvido num sudário de linho branco.

Essas 3 visões o puseram em contato com a  velhice, a doença e a morte, conhecidas como “as três marcas da impermanência", e o deixaram profundamente abalado. Voltando para o palácio, ele teve a quarta visão: um Sadhu, um eremita errante cujo rosto irradiava paz profunda e dignidade, que impressionou Gautama a tal ponto que ele decidiu renunciar à sua vida de comodidade e dedicar o resto de sua vida à busca da verdade.

Abandonando o palácio, ele seguiu de início a senda do ascetismo, jejuando até que se convenceu da inutilidade destas práticas, e continuou sua busca. Durante 7 anos esteve estudando com os filósofos da região e continuava insatisfeito. Por fim, em uma de suas viagens, chegou a Bodh Gaya, onde encontrou uma enorme figueira e tomou a resolução de não sair de lá até ter alcançado a iluminação. Durante 49 dias ele permaneceu sentado à sobra da figueira, em profunda meditação, transcendendo todos os estágios da mente até atingir a Iluminação, um estado chamado nirvana. Desde então foi chamado de Buda (o que despertou) ou Shakyamuni (o sábio dos shakyas). Seus ensinamentos nascidos dessas experiência são conhecidos como o Caminho do Meio, ou simplesmente o dharma (a lei). Do momento em que atingiu o nirvana, aos 35 anos de idade, até sua morte, aos 80, Buda viajou ininterruptamente por toda a Índia, ensinando e fundando comunidades monásticas.

Buda ensinou o dharma a todos, sem distinção de sexo, idade ou casta social, em seu próprio idioma, um dialeto do nordeste da Índia, evitando o sânscrito empregado pelos hinduístas e eruditos, que era um símbolo de uma casta que não significava sabedoria, pois os brâmanes tinham cargos hereditários. Costumava recomendar a seus discípulos que ensinassem em suas próprias línguas, de forma que a doutrina foi ficando conhecida em
vários países.

Suas últimas palavras foram: “A decadência é inerente a todas as coisas compostas. Vivei fazendo de vós mesmos a vossa ilha, convertendo-vos no vosso refúgio. Trabalhai com diligência para alcançar a vossa Iluminação”.

Fonte:
http://www.brazilsite.com.br/religiao/budismo/bud02.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Buda

domingo, 30 de setembro de 2012

CHICO XAVIER O MAIOR MÉDIUM DO BRASIL

 CHICO XAVIER:

Francisco Cândido Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 — Uberaba, 30 de junho de 2002), nascido comoFrancisco de Paula Cândido e mais conhecido popularmente por Chico Xavier, notabilizou-se como médium .

Nascido em Pedro Leopoldo, cidade do interior de Minas Gerais, era filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Educado na fé católica, Chico teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passa então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, somente ganhou maior clareza em finais de 1931.

O seu nome de batismoFranciso de Paula Cândido foi dado em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, substituido pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que rompeu com o catolicismo e escreveu seus primeiros livros e mudado oficialmente em abril 1966, quando da segunda viagem de Chico aos Estados Unidos.

Ficou órfão de mãe aos cinco anos de idade. Seu pai se viu obrigado a entregar alguns dos seus nove filhos aos cuidados de pessoas amigas e Chico Xavier ficou com sua madrinha, mulher nervosa que o maltratava cruelmente.

Nos seus momentos de angústia, um anjo de Deus, que fora sua mãe na Terra, o assistia, quando, desarvorado, orava nos fundos do quintal: "Tenha paciência, meu filho! Você precisa crescer mais forte para o trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar".

O menino aprendeu a apanhar calado, sem chorar. Diariamente, à tarde, com vergões na pele e o sangue a correr-lhe em delgados filetes pelo ventre, ele, de olhos enxutos e brilhantes, se dirigia para o quintal, a fim de reencontrar a mãezinha querida, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração. Algum tempo depois, terminou seu martírio.

Seu pai casou-se novamente e sua madrasta, alma boa e caridosa, o recolheu carinhosamente, a ele e a todos os irmãos que estavam espalhados. A situação era difícil. A guerra acabara e graçava a gripe espanhola. O salário do chefe da família dava escassamente para o necessário e os meninos precisavam estudar. Foi então que a boa madrasta teve uma idéia: plantar uma horta e vender os legumes. Em algumas semanas, o menino já estava na rua com o cesto de verduras. Desta forma, conseguiram encher o cofre e voltar a frequentar as aulas.

Em janeiro de 1919 Chico Xavier começou o ABC. Com a saída do chefe da casa para o trabalho e das crianças para a escola, a madrasta era obrigada, algumas vezes, a deixar a casa a sós, pois precisava buscar lenha à distância. Foi então que surgiu um problema: a vizinha, se aproveitando da ausência de todos, passou a colher a verduras e, sem verduras, não haveria dinheiro para as despesas da escola. Preocupada, a madrasta, não querendo ofender a amiga, pediu a Chico Xavier que, pedisse um conselho ao espírito de sua mãe. À tardinha, o menino foi ao quintal e rezou como fazia sempre que queria conversar com sua mãe e lhe contou o problema. Sua mãe lhe disse que realmente não deviam brigar com os vizinhos e lhe deu uma sugestão: toda vez que sua madrasta se ausentasse, que desse a chave de casa à vizinha, para que ela tomasse conta da casa.

Dessa forma, a vizinha, responsável pela casa, não tocou mais nas hortaliças. Passados todos esses problemas, o menino não viu sua genitora com tanta frequência. Mas passou a ter sonhos. À noite, levantava-se agitado e conversava com locutores invisíveis. De manhã, contava as peripécias de pessoas mortas, coisas que ninguém podia compreender! O pai resolveu levá-lo ao vigário de Matozinhos, que, após ouvi-lo, recomendou que o garoto não lesse mais jornais, revistas, livros. Disse-lhe que ninguém volta a conversar depois da morte e que era o demônio que lhe estava perturbando.

O menino chorava nos braços de sua madrasta, criatura piedosa e compreensiva. Ao conversar com sua mãe, triste por não ser compreendido por ninguém, escutou dela que precisava modificar seus pensamentos, que não deveria ser uma criança indisciplinada, para não ganhar antipatia dos outros. Deveria aprender a se calar e que, quando se lembrasse de alguma lição ou experiência recebidas em sonho, que ficasse em silêncio.

Precisava aprender a obediência para que Deus, um dia, lhe concedesse a confiança dos outros. E durante 7 anos consecutivos, de 1920 a 1927, ele não teve mais qualquer contato com sua mãe. Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja. Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente à missa e acompanhava as procissões.

Em 1923 terminou o curso primário, no Grupo. Levantava-se às seis da manhã para começar, às sete, as terefas escolares e entrando para o serviço da fábrica às três da tarde, para sair às onze da noite. Em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho ia das seis e meia da manhã às oito da noite. As perturbações noturnas continuaram. Depois de dormir, caía em transe profundo. Em 1927 uma de suas irmãs caiu doente. Um casal de espíritas, reunido com familiares da doente, realizaram a primeira sessão espírita que teve lugar na casa. Na mesa, dois livros: "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. Pela mediunidade de D. Carmem, sua mãe manifestou-se: "Meu filho, eis que nos achamos juntos novamente. Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra com seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos. " A primeira e única professora de Chico que descobriu sua mediunidade psicográfica foi D. Rosália.

Fazia passeios campestres com os alunos que deveriam, no dia seguinte, levar-lhe uma composição, descrevendo o passeio. A de Chico tirava sempre o primeiro lugar. Desconfiada, D. Rosália, um dia, fez o passeio mais cedo e, na volta, pediu que os alunos fizessem a composição em sua presença. Chico, novamente, tira o primeiro lugar, escrevendo uma verdadeira página literária sobre o amanhecer e daí tirando conclusões evangélicas. Rosália mostrou aos amigos íntimos a composição e todos foram unânimes em reconhecer que aquilo, se não fora copiado, era então dos espíritos. Ao entrar para o funcionalismo público, como datilógrafo, na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, começa a demonstrar sua admiração pela natureza. Distante 6 quilômetros da cidade, em contato com a natureza, ama até as pedras e os montes pensativos.

Vê em tudo poesia e oração, trata as árvores como irmãs e compreende como poucos a alma do grande todo. Vê em tudo poesia e vida, verdade e luz, beleza e amor e, acima de tudo, a presença de Deus! Em maio de 1927 foi realizada a primeira sessão espírita no lar dos Xavier, em Pedro Leopoldo. Em junho do mesmo ano foi cogitada a fundação de um núcleo doutrinário. Em fins de 1927 o Centro Espírita Luiz Gonzaga, sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da instituição, estava bem frequentado. As reuniões se realizavam às segundas e sextas-feiras. A nova sede do Grupo Espírita Luiz Gonzaga foi construída no local onde se erguia, antigamente, a casa de Maria João de Deus, genitora de Chico Xavier. Em 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira atuação do serviço mediúnico, em público. Seu primeiro livro psicografado foi publicado em 1931. Em 1931, Chico passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além -Túmulo", que foi lançado em julho de 1932. Em 1950, Chico Xavier havia recebido, pela sua psicografia, mais de 50 ótimos livros. Vivia no apogeu de triunfos mediúnicos. Estava conhecidíssimo no Brasil e no mundo inteiro.

O Parnaso de Além Túmulo, por si só, valia pelo mais legítimo dos documentos, validando-lhe o instrumental mediúnico, o mais completo e seguro que o Espiritismo tem tido para lhe revelar as verdades, inclusive o intercâmbio das idéias entre os dois Mundos. Além disso, recebera romances , livros e mais livros, versando assuntos filosóficos, científicos e, sobretudo, realçando o espírito da letra dos Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições consoladoras e imortais do Livro da Vida. Em 5 de janeiro de 1959 mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Deu ele, então, início à famosa perigrinação.
Aos sábados, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", o bondoso médium visitava alguns lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga, acompanhado por grande número de pessoas afinizadas. Sob a luz das estrelas e de um lampião que seguia à frente, iluminando as escuras ruas da periferia, ia contando fatos de grande beleza espiritual. A cidade de Uberaba, desde a sua vinda para cá, transformou-se num pólo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior, que aqui aportam com o objetivo de conhecer o médium. Aqueles que conhecem a sua vida e a sua obra não medem distâncias para vê-lo. Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico serviço do esclarecimento e reconforto pessoais aos que o procuram. Os direitos autorais de seus livros publicados, em torno de 340, são cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades.

Quanto à fortuna material, ele continua tão pobre quanto era. Chico é um homem aposentado e recebe somente os proventos de sua aposentadoria. Do ponto de vista espiritual, Chico Xavier é, a cada dia que passa, um homem mais rico: multiplicou os talentos que o Senhor lhe confiou, através de seu trabalho, de sua perseverança e da sua humildade em serviço. Com a saúde debilitada, Chico Xavier vem confirmando, nos últimos tempos, a sua condição de um autêntico missionário do Cristo, pois impossibilitado de comparecer às reuniões do Grupo Espírita da Prece, ele tem reunido as forças que lhe restam para continuar, em casa, a tarefa da psicografia. E, embora debilitado, continua de ânimo firme e a alma com grande capacidade de trabalho. Chico Xavier ama a tarefa que o Senhor lhe concedeu

Artigo Especial: Chico Xavier morre em Uberaba aos 92 anos (30/06/2002 - 21h03)
Chico Xavier, o médium brasileiro mais famoso, morreu no início da noite deste domingo, na cidade mineira de Uberaba (494 km de Belo Horizonte), aos 92 anos. Ele foi encontrado no quarto pelo filho adotivo, Eurípedes Humberto. Segundo a família, ele sofreu uma parada cardíaca, após reclamar de dores no peito e nas costas durante a manhã. Autor de mais de 400 livros, lançados por editoras espíritas e traduzidos para vários idiomas, Chico Xavier personifica o espiritismo no Brasil. Popular, era sempre visitado por artistas e políticos. Recebia todos com um sorriso e um beijo na mão. O velório deverá ser no Centro Espírita Casa da Prece, em Uberaba.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BIOGRAFIA - ALLAN KARDEC

ALLAN KARDEC

(Denizard Hyppolyte Léon Rivail)* 1804 -   +1869

O menino de olhos claros, de personalidade enérgicae perseverante.
Allan Kardec era uma pessoa totalmente oposta aoprotótipo de um místico ou de um iluminado. Homemmuito inteligente, de temperamento calmo, racional elógico, nunca possuiu nenhum tipo de mediunidade.Embora tido pelos espíritas como um missionário,jamais se proclamou como tal. Sua doutrina não éproduto de uma tese pessoal, de cunho personalista, elaborada por revelação em algum "lugar santo", isolado, após alguma super experiência mística esolitária, totalmente subjetiva.
Nascido em Lyon, França, em 3 de Outubro de 1.804 no seio de uma família simples de juízes e advogados, batizado como Denizard Hyppolyte Léon Rivail.
O pequeno Rivail nasceu em uma época de gravesagitações políticas, conflitos sociais e religiosos, nãoapenas na França, mas em todo o mundo. Era aépoca de Napoleão I. Os franceses sofriam o peso deintermináveis chacinas e toda a Europa se transformara em sangrento campo de batalha.
O materialismo, a descrença, a intolerância religiosapredominavam. Os membros proeminentes do clero,com raras exceções, compartilhavam avidamente daroda dos interesses mundanos, tragicamente esquecidos do exemplo do Sublime Nazareno, dequem se auto-intitulavam legítimos representantes na Terra.
Aos 12 anos, Rivail concluiria seus estudos em suaamada Lyon. Seus pais, desejosos em lhe oferecerboa educação, vivendo o clima das lutas religiosasreinantes na França de então, entenderam por bemconfiar o único filho ao famoso educador Johann Heinrich Pestalozzi, o mais sábio, respeitado ecélebre professor daquele tempo, precursor damoderna educação, da chamada "escola ativa" efundador da primeira escola profissional do mundo, na Suíça.


O jovem professor Rivail, seu Instituto e suas obras.
Em 1824 retornaria para Paris, França, e se dedica ao ensino e a publicação de obras pedagógicas que seriam umgrande sucesso, levando na intimidade de sua alma, as lições inesquecíveis do grande educador, cuja influênciamoral jamais deixaria de inspirá-lo, durante todos os grandes momentos de sua vida missionária.
Em 1825, já falava 6 línguas quando ele abriu sua própria escola de primeiro ano, seguindo-se em 1826 daabertura do Instituto Técnico Rivail que ensinava física, matemática, astronomia, anatomia comparada e retórica. Redigiu também uma séria de livros sobre assuntos diversos para a Universidade da França, e continuando aperseguir a realização de suas obras de ensino, que ao por volta do ano de 1840 era um educador reputado e respeitado que poderia simplesmente viver da renda de seus livros pelo resto dos seus dias.

Em 1832 aos 27 anos, casa-se com distinta professora, a senhorita Amelie Boudet, uma jovem culta, poetisa e pintora que conhecera no "Instituto Educacional Técnico". Lecionava letras e belas-artes.

Em 1854 Rivail, com 50 anos, é um mestre respeitado, escritor reconhecido com obras didáticas adotadas pelaUniversidade da França. Equilibrado, sua mente está amadurecida e o coração sereno e compassivo, pronto paradar início ao cumprimento da missão que haveria de desempenhar.
Até então, não havia tido nenhum interesse pelas manifestações espíritas que a França e toda a Europa voltavam a atenção para os fenômenos das chamadas "mesas girantes". Pessoas de todos os níveis culturais e sociais,indiferentemente de suas convicções religiosas, estavam às voltas com sessões em que se realizavam fenômenosde efeitos físicos.

Nessas sessões, as mesas eram movimentadas por entidades espirituais, respondendo, por códigos, às perguntasfeitas pelos participantes. Muitas pessoas sérias, orientadas por espíritos bondosos e sábios, obtinhamcomunicações elevadas e interessantes. Mas em geral, esses fenômenos se davam para o divertimento dos salõesparisienses, alheios para compreender a extensão do novo fenômeno.
A desmistificação do conhecimento secreto.
Foi o magnetizador Fortier quem falou ao professor Rivail sobre esses espantosos fatos mediúnicos. Outro amigo,companheiro de juventude, um corso de nome Carloti, também chamou-lhe a atenção sobre tais acontecimentosinexplicáveis. Em razão de sua mentalidade crítica e científica, o respeitado professor manteve-se reservado edistante.
Até que um dia, no lar dos amigos sr. Pârtier e senhora Plainemaison, pela primeira vez, assiste a diversosfenômenos mediúnicos, onde as mesas saltavam e corriam, sozinhas. O que o professor via em casa de seusamigos, repetia-se por todas as partes do mundo. Mas os assistentes, com raras exceções, pareciam nãocompreender o alcance de tudo aquilo, fazendo dessas reuniões um passatempo ocioso e fútil.
Mais tarde, diria Allan Kardec: "Entrevi naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daquelesfenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim mesmo investigar afundo". Assim se inicia um trabalho de monge que se seguiria durante 2 anos.
É interessante observar que a excelência doutrinária inegável do Espiritismo, codificado por Allan Kardec deve-se,em sua quase totalidade, à mediunidade de quatro meninas que foram: Caroline e Julie Boudin (16 e 14 anos,respectivamente), Ruth Japhet e Aline Carlotti— verdadeiros anjos reveladores da nova mensagem do Céu paraos dias futuros.


Assim, Rivail mudaria o rumo dos experimentos, dirigindo perguntas filosóficas, recolhendo informações, comparando-as, categorizando-as. Em sessões especiais, utilizaria a mediunidade de duas meninas, filhas de seuamigo Boudin, Caroline e Julie, quando recebe a maior parte dos ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos. No decorrer dos fatos, um grupo de pesquisadores que já havia acumulado mais de 50 cadernos com comunicaçõesrecebidas, lhe pede para que as revisem e ordenem. Recusa-se inicialmente mas em seguida empreende estatarefa monumental que culminaria com a publicação do Livro dos Espíritos, assim mesmo entitulado a pedido dosespíritos para bem marcar a sua origem.
A mensagem do antigo druida para as gerações futuras.

1857 – Em Abril por ocasião do lançamento de O Livro dos Espíritos , o professor Rivail resolveu apresentá-lo apúblico com o seu antigo nome gaulês Allan Kardec, nome que lhe foi revelado por um espírito guia e que tinhasido seu discípulo quando ele foi um sacerdote gaulês, um druida, numa existência anterior, ao tempo de Júlio César, na Gália (na verdade, antigo nome do território francês).

1858 – 1º de Janeiro surge a Revista Espírita, dirigida pessoalmente por Allan Kardec, até sua desencarnação,em 1869. Três meses depois, é fundada a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, e neste mesmo ano, Kardec publica um pequeno livro de esclarecimentos doutrinários denominado Instruções Práticas sobre asManifestações Espíritas.

1859 – Mais uma obra do codificador é trazida à lume: O que é o Espiritismo, uma introdução aos estudos dadoutrina.

1861 – Nos primeiros dias do ano, o infatigável missionário publica outra obra: O Livro dos Médiuns. Considera-o como sendo "a continuação de O Livro dos Espíritos", pois também neste, os ensinamentos pertencem aosespíritos.

1862 – Em 15 de Janeiro aparece um pequeno livro intitulado O Espiritismo em Sua Expressão Mais Simples,também de autoria do antigo druida. Trata-se de uma síntese da Doutrina, escrita com simplicidade, "ao alcancede qualquer inteligência", esclarece o missionário. De suas viagens aos espíritas de Bordeaux e Lyon se originamais duas publicações: Viagem Espírita de 1862, e Refutações às Críticas contra o Espiritismo.

1864 – Kardec publica uma pequena brochura: Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas e também a obra quese consiste em verdadeiro tratado moral dos ensinamentos de Jesus: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

1865 – Em agosto é publicado pela Livraria Espírita de Paris seu novo livro:O Céu e o Inferno – A Justiça deDeus Segundo o Espiritismo. Explica o codificador que o homem carrega dentro de si a necessidade de crer, maspara que essa crença satisfaça a seus anseios,ela deve corresponder às suas necessidades intelectuais.

1868 – O grande missionário publica uma obra de grande valor científico: "A Gênese — Os Milagres e asPredições Segundo o Espiritismo". Nesta obra o codificador deixa o campo exclusivamente doutrinário paraevidenciar as relações do Espiritismo com a ciência.
O retorno à Vida Maior.

Allan Kardec planeja muitas coisas em favor da Doutrina. Intenciona escrever novas obras e construir uma casa-abrigo para os trabalhadores do Espiritismo que envelhecessem sem recursos. Com as economias provenientes desuas obras pedagógicas, comprara um terreno na Avenida Ségur.
No dia 31 de março de 1869, entre 11 e 12 horas da manhã, ao atender a um visitante que lhe solicita umexemplar da "Revista Espírita", repentinamente, a velha enfermidade do coração liberta seu grandioso espírito.

Conclusão: A possibilidade de ser e tornar-se cada vez mais e melhor.
A mensagem espírita, bem compreendida em teoria e prática, descortina a seus adeptos um vasto horizontereligioso-filosófico-científico, proporcionando um gradativo refinamento de cogitações e conseqüente elevação deaspirações.
Uma educação espiritual consistente, não coercitiva, racional e consoladora — este é o legado de Allan Kardec, oantigo druida ressurgido. Sua mensagem é destinada às gerações futuras, mais despojadas e sublimadas pela dordo milenar desengano resultante da pertinente transgressão às leis divinas. Estas gerações compreenderão aTerceira Revelação, pois que a viverão em profundidade. A evidência da vida ultrafísica se imporá, irrefutavelmente, convergindo a humanidade para a religião interior, cósmica, referida por Jesus como a que seria vivenciada "em espírito e verdade" — unificando o rebanho disperso em torno do único Pastor.

Vídeo - Programa Pinga-Fogo Com Chico Xavier - Fala Sobre Alimentação Carnivora


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vídeo - Mensagem de Chico Xavier - Alegria

Alegria Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.  Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.  A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.  Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.  Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.  Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.  A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.  Autor: Meimei Psicografia de Chico Xavier

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Allan Kardeck - O Livro dos Espíritos

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domingo, 2 de setembro de 2012

Participe para concorrer as Obras de Allan Kardeck

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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Rosi Campos relata aparição do espírito de Chico Xavier em set de filmagem


Atriz revela visões com o saudoso e querido médium durante a gravação do filme sobre a vida dele
Publicado em 12/03/2010
Rosi participou do longa sobre Chico Xavier 
(no detalhe) e sente que a obra é abençoada
No dia 2 de abril, Chico Xavier, um dos maiores líderes espirituais que nosso país já teve, completaria 100 anos. Numa bela homenagem, o filme "Chico Xavier", com direção de Daniel Filho, baseado no livro de Marcel Souto Maior. 

O protagonista, Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Rosi Campos, Tony Ramos, Christiane Torloni, Giulia Gam, Letícia Sabatella, Luis Melo, Pedro Paulo Rangel, Giovanna Antonelli e Cássia Kiss estão no elenco da produção que promete emocionar o público independentemente de religião.

Fazer o filme foi um presente para os atores, segundo os próprios. Especialmente participar das cenas rodadas no centro espírita onde Chico atuava em Uberaba (MG). Rosi Campos presenciou o momento em que a atriz Renata Imbriani, que é espírita e fazia uma pequena participação, viu o espírito de Chico ao lado do ator Nelson Xavier, que interpretou o médium na velhice.

Ângelo Antônio e Nelson Xavier interpretam Chico em diferentes fases da vida
"Ela olhou para o Nelson e disse claramente que o Chico estava ao lado dele. Ficamos muito comovidos", contou Rosi.

Rosi Campos em cena com Nelson Xavier

A estrela, também kardecista, disse que os atores tinham sensação de muita paz enquanto filmavam. "Uma das cenas mais incríveis aconteceu quando, em uma sessão, algumas mães recebiam mensagens psicografadas de seus filhos que tinham morrido. Foi de arrepiar, sentimos a presença dele ali conosco. Christiane Torloni e Cininha de Paula estavam lá! E em outros momentos de oração ou de leitura do Evangelho percebíamos algo especial", revelou a artista.
Na opinião de Rosi, o filme é abençoado. Segundo ela, durante as sequências tudo dava certo, não ocorreram atrasos, todos colaboraram e havia uma grande sintonia. 

O longa descreve a trajetória de Chico Xavier, que viveu 92 anos, desenvolvendo Importante atividade mediúnica e filantrópica. Ele teve uma vida conturbada, com lutas e muito amor ao próximo. Seus mais de 400 livros psicografados consolam milhares de pessoas, pregam a paz e estimulam a caridade. Para os admiradores mais fervorosos ele foi um santo!


Pai de Amy Winehouse diz ter experiências mediúnicas com a filha

10 de julho de 2012

Mitch Winehouse, pai da cantora Amy Winehouse, disse que estabeleceu um contato sobrenatural com a filha, que morreu no dia 23 de julho de 2011.
“Conversei com um psíquico nos Estados Unidos, mas não me lembro do nome dele. Ele trabalha com o FBI em casos antigos e os ajuda a localizar corpos desaparecidos. A primeira coisa que ele me disse foi: ‘É a Amy. Há vida após a morte, pai’”, afirmou Mitch em entrevista ao jornal britânico “The Independent”.
Mitch ainda revelou que já manteve outros contatos com a filha. “Me consultei com espiritualistas e médiuns. Todos eles me deram provas de que Amy ainda está por aqui. Algumas das mensagens tocaram em assuntos que apenas eu saberia, sem nada do que sai na internet”, afirmou.
+ Sobre essa matéria 
O pai da cantora Amy Winehouse – morta em 2011, Mitch, delcarou ao site The Indpendent que tentou procurou a ajuda de médiuns para entrar em contato com o espírito da filha.
“Eu não quero que pensem que sou um louco”, declarou ao site, porém, ele admite que consegue conversar com a cantora.  “Eu procurei médiuns que me deram a prova de que Amy ainda está aqui. Algumas das mensagens que chegaram foram incríveis, coisas que somente eu sei, nada que pudessem descobrir na internet”, afirmou.
Mitch procurou a ajuda de um médium, que auxilia a polícia na busca de corpos perdidos.   “A primeira coisa que ele me disse foi ‘aqui é a Amy: pai, existe vida após a morte’”.
O pai de Amy Winehouse ainda falou do consumo de drogas. Ele criou uma organização para ajudar a jovens que são dependentes químicos, com o dinheiro da venda de sua biografia “Amy, minha filha”. “Se você é viciado, é largado para morrrer. Deixamos as pessoas à própria sorte no nosso país. Temos que tratá-las mais rapidamente”. concluiu

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ALÉM DA MEDICINA: médium explica cirurgia de Gianecchini

Rio - Reynaldo Gianecchini foi buscar no espiritismo o auxílio para a cura de seu câncer linfático. O médium João Berbel, do Instituto Medicina do Além, de Franca (interior de São Paulo),
Médium que realizou a cirurgia espiritual em Gianecchini explica a operação



Rio - Reynaldo Gianecchini foi buscar no espiritismo o auxílio para a cura de seu câncer linfático. O médium João Berbel, do Instituto Medicina do Além, de Franca (interior de São Paulo), que também operou o pai do ator, realizou a cirurgia espiritual durante uma visita a Giane ainda no Hospital Sírio-Libanês, em SP.

“Sabemos que este é um dos tipos de câncer que mais agride o corpo humano e é raro. A cirurgia espiritual entra como um complemento ao tratamento da medicina convencional”, explica o espírita.

Segundo ele, operar um câncer espiritualmente é mais fácil do que tratar de uma gripe. “A cirurgia espiritual é feita para curar as enfermidades. Espiritualmente é mais fácil curar um câncer que um resfriado. E este mistério ainda desafia a medicina”, completa Berbel, que atende em seu instituto cerca de 5 mil pessoas por semana.

Rio - Reynaldo Gianecchini foi buscar no espiritismo o auxílio para a cura de seu câncer linfático. O médium João Berbel, do Instituto Medicina do Além, de Franca (interior de São Paulo), que também operou o pai do ator, realizou a cirurgia espiritual durante uma visita a Giane ainda no Hospital Sírio-Libanês, em SP.
“Sabemos que este é um dos tipos de câncer que mais agride o corpo humano e é raro. A cirurgia espiritual entra como um complemento ao tratamento da medicina convencional”, explica o espírita.

Segundo ele, operar um câncer espiritualmente é mais fácil do que tratar de uma gripe. “A cirurgia espiritual é feita para curar as enfermidades. Espiritualmente é mais fácil curar um câncer que um resfriado. E este mistério ainda desafia a medicina”, completa Berbel, que atende em seu instituto cerca de 5 mil pessoas por semana.

Mestre João, como é conhecido, explica que a cirurgia espiritual é feita através da fé e do amor. Ela é executada pelos amigos espirituais que, no caso do médium, é guiado pelo espírito de Ismael Alonso, que, em vida, foi médico e morreu em 1964. “Assim como tratamos do seu pai, rogamos a Deus e aos bondosos irmãos espirituais que tenham compaixão do irmão Gianecchini”.

DOENÇA DE OUTRAS VIDAS

Não somente o câncer, mas todas as enfermidades que existem na Terra são consequência das atitudes que as pessoas têm em suas vidas anteriores, segundo o médium. “Espiritualmente, tudo aquilo que nós fizemos de ruim em vidas passadas, temos que pagar na vida terrena. As doenças que temos estão ligadas a uma ficha cármica, que são como manchas no nosso corpo espiritual, na alma. Aqui na Terra, é um plano de prova e expiação e, por isso, temos que quitar nossas dívidas perante a justiça divina”, explica Berbel.


O ator Reynaldo Gianecchini descobriu o câncer no sistema linfático durante sua internação, no Hospital Sírio-Libanês, para o tratamento de uma faringite crônica. Ele deu entrada na unidade no dia 1º de agosto, porém, somente no dia 10 do mesmo mês é que a doença foi confirmada como um tipo de linfoma não-Hodgkin.

No último dia 26, alguns dias após ter iniciado o tratamento de quimioterapia, Giane recebeu alta. “Estou forte e essa minha força vem em grande parte por esse amor e carinho que eu recebo dos amigos”, agradeceu, otimista, na ocasião. Esta semana, o ator, que já raspou a cabeça para não notar a evolução da queda dos fios, voltará ao hospital para nova sessão de quimioterapia.
ENTENDA A CIRURGIA

A cirurgia espiritual não é feita no corpo físico, mas sim no corpo espiritual, conhecido também como perispírito, onde, para os espíritas, está a origem das doenças. Durante a operação não há cortes ou dor e, após a intervenção, não é possível ver cicatrizes no corpo do paciente. São os espíritos amigos que realizam a cirurgia.
O doente, não podendo se dirigir ao local onde ocorre o tratamento espiritual, pode ser atendido à distância. Para isso, basta que um representante do enfermo esteja presente. É através do carinho e do amor deste parente, amigo ou conhecido que o paciente será beneficiado.

ORIENTAÇÕES

Segundo o site do Instituto Medicina do Além, qualquer pessoa, independentemente da crença religiosa, pode ser atendida por um médico espiritual, mas algumas recomendações práticas são feitas àqueles que necessitam do atendimento. É aconselhável que o paciente não coma nenhum tipo de carne sete dias antes e 15 dias após a cirurgia. Também não deve tomar bebidas alcoólicas e nem fumar.

Dependendo da cirurgia, o paciente terá um curativo, que não pode ser molhado. Mas caso saia naturalmente, não há motivo para preocupação. Além disso, é preciso fazer repouso moderado nos três dias após a operação espiritual e evitar pegar peso ou fazer qualquer esforço físico.

O site lembra também que o tratamento espiritual é complementar ao realizado pela medicina convencional, e que jamais dispensa o uso de medicamentos

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Psicografia do espírito do piloto Ayrton Senna.

A médium Carmem Tiepolo, que explicou como foi o contato com o espírito de Ayrton Senna.

“Eu conheci o Ayrton Senna pessoalmente, sete anos antes dele morrer. Eu o conheci por causa de um cantor, que era muito amigo dele, mas não vou falar quem é. Um dia fui até a oficina do Chicão, em São Paulo, para encontrá-lo. Lá eu falei: ‘Olha Ayrton, seu espírito é um viajante espiritual. Quando você dorme, ele vem conversar com a gente. Mas seu espírito está ficando preocupado, ele quer que você abandone a Fórmula 1 e vá para Fórmula Indy. Ele quer que você se case com a Xuxa e seja feliz”, contou.

Carmem afirma que Ayrton sabia do perigo de sofrer um acidente, tal como o que pôs fim a sua vida no 1º de maio, em 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino.

“Ele me telefonava quando sentia algum medo, perguntava se o ‘horóscopo’ dele estava bom. Sempre brincava com isso”, disse. “Ele chegou a estudar o espiritismo, eu dei uns livros para ele, pois ele queria saber se era coisa do bem”, completou.

Após a morte
De acordo com Carmem, quando Ayrton sofreu o acidente seu espírito ficou apavorado, pois não imaginava o quanto era amado no Brasil. “Ele me disse: ‘Bom, morto eu já estou, mas não quero morrer em alma’”, lembrou.

Foi então que Carmem diz ter começado sua parceria com Ayrton. “Ele se entregou de alma e começou a fazer um livro atrás do outro. Eu tenho muitos livros publicados, destes livros o Ayrton escreveu 40 deles, mas todos com o pseudônimo Bernardo Bandeira Brasil da Silva. Ele queria usar o nome dele, mas eu sugeri colocar o pseudônimo para não ter problema com a família”, explicou.

A médium afirma que procurou a família de Senna para falar sobre o desejo do espírito em lançar os livros com seu nome e doar o dinheiro arrecadado para o Instituto Ayrton Senna. “Só que ela [Viviane Senna, irmã] me mandou uma carta, dizendo que não era possível. Eles não acreditaram. Eu contei pra ele, e o Ayrton respondeu: ‘Eu estou morto, não estou usando meu nome, faça o que eu quero, porque eu sou o senhor do meu destino. Eu vou trabalhar com caridade, pois tem muita gente precisando’”, contou.

Compositor
Carmem contou que Ayrton Senna começou a ter aulas de música com o espírito de John Lennon. “O Ayrton foi se especializando, mas o John não dava aulas só para ele. E uma das primeiras músicas que ele fez foi para Xuxa. Essa música já existe há 10 anos. Ele me deu um ultimato dizendo que não era para guardar, porque a Xuxa precisava saber do amor dele”, declarou.

A médium também afirma que não foi responsável por deixar a música vazar na internet, pois não sabe mexer em computadores. Mas agora está decidida a começar a divulgar seu material pela web.

Sobre a música “Musa Rainha”, ela prefere não responder se Xuxa ouviu a canção ou não. “Eu estive no Rio, mas não vou falar se a encontrei ou não. Eu não preciso falar dos vivos, eu preciso só dos espíritos”, justificou.

Ouça a canção “Musa Rainha”:

Vídeo- Mensagens aos Médiuns - Espírito EMMANUEL

Vídeo - Mensagem aos Médiuns - Espírito Emmanuel
Transcrição do Vídeo
Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Faz-se mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho. Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize. Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo. Infelizmente, a Terra ainda é o orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a resistência e a reação das trevas que vos cercam. Dai nascem as tentações que vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e da vigilância apregoadas no Evangelho. QUEM SÃO OS MÉDIUNS NA SUA GENERALIDADE Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia. AS OPORTUNIDADES DO SOFRIMENTO As existências dos médiuns, em geral, têm constituído romances dolorosos, vidas de amargurosas dificuldades, em razão da necessidade do sofrimento reparador; suas estradas, no mundo, estão repletas de provações, de continências e desventuras. Faz-se, porém, necessário que reconheçam o ascetismo e o padecer, como belas oportunidades que a magnanimidade da Providência lhes oferece, para que restabeleçam a saúde dos seus organismos espirituais, combalidos nos excessos de vidas mal orientadas, nas quais se embriagaram à saciedade com os vinhos sinistros do vicio e do despotismo. Humilhados e incompreendidos, faz-se mister que reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida. NECESSIDADE DA EXEMPLIFICAÇÃO Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.” Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros. Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, frequentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência. O PROBLEMA DAS MISTIFICAÇÕES O problema das mistificações não deve impressionar os que se entregam às tarefas mediúnicas, os quais devem trazer o Evangelho de Jesus no coração. Estais muito longe ainda de solucionar as incógnitas da ciência espírita, e se aos médiuns, às vezes, torna-se preciso semelhante prova, muitas vezes os acontecimentos dessa natureza são também provocados por muitos daqueles que se socorrem das suas possibilidades. Tende o coração sempre puro. É com a fé, com a pureza de intenções, com o sentimento evangélico, que se podem vencer as arremetidas dos que se comprazem nas trevas persistentes. É preciso esquecer os investigadores cheios do espírito de mercantilismo!... Permanecei na fé, na esperança e na caridade em Jesus - Cristo, jamais olvidando que só pela exemplificação podereis vencer. APELO AOS MÉDIUNS Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis. Recordai-vos de que é preciso vencer, se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória. Aquele que se apresenta no Espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímio na estratégia e tino militares. O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações. Matéria extraída do livro Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel, editora FEB.